
De seguida, foi aberto um período para intervenção dos associados, onde os grandes visados acabaram por ser a AF Braga e o seu presidente Carlos Coutada. Estes foram acusados de não “mexer uma palha”, para apoiar um dos seus associados mais importantes. Foi ainda apresentada uma moção de censura por um associado que seguirá para a Liga, e dois votos de louvor à direcção, sendo tudo aprovado pelos associados. Dinis Costa esteve presente como representante do município e associado e referiu que da Câmara Municipal de Vizela, já tinham seguido para a Liga duas cartas a defender o FC Vizela neste processo, mas não houve resposta. Foi ainda lida uma carta de Manuel Campelos sócio honorário, onde este sugeriu a entrega na Assembleia da República e Tribunal Constitucional de cópias do processo, que neste caso seriam entregues em mãos por representantes das forças vivas de Vizela.
Falou-se ainda em formas de luta e na possibilidade dos associados organizarem manifestações à sede da Liga de Clubes no Porto.
Como resposta a tudo isto, Paulo Pinheiro concordou com os associados em relação à AF Braga e referiu que mesmo a direcção “já foi a Braga por três vezes mas acção daquela instituição tem sido uma nulidade”. Sobre as manifestações salientou que a direcção não pode organiza-las nem lidera-las, sob pena do clube sofrer com isso, mas se essa for vontade dos associados, participará também como sócio. Contudo aconselhou a aguardar pela resposta aos recursos apresentados, que deverão chegar na próxima semana. O presidente do FC Vizela confessou ainda, que não acredita que haja uma reviravolta neste processo, e aconselhou os associados a mostrar o seu amor ao clube nos jogos que disputarão na II Divisão Nacional. Paulo Pinheiro acredita, que o clube com o plantel que está a construir, possa subir de divisão e dar “uma bofetada de luva branca” a todos os que o prejudicaram.
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